Bíblia Católica

 

 

A diferença entre a Bíblia Católica e a dos Protestantes

    A diferença entre a Bíblia Católica e a utilizada pelos protestantes, além de alguns sinônimos empregados na tradução, é apenas a quantidade de livros do Velho Testamento, já que o Novo Testamento é idêntico. Portanto, compõe-se a Bíblia Católica de 73 livros, sendo que a dos protestantes contém 66, ou seja, não possuem os livros de Judite, I e II Macabeus, Sabedoria, Tobias, Baruc e Eclesiástico; bem como foram retirados o capítulo final do livro de Ester e 3 capítulos finais do livro de Daniel.

    

A justificativa dos "evangélicos"

    É lógico que todas as religiões se intitulam as verdadeiras e legítimas. Da mesma forma, os protestantes das mais diversas denominações possíveis e imagináveis, comumente conhecidos como evangélicos, têm a sua "Bíblia" como a correta, de forma que quando indagados por um sempre desavisado católico que não aprende com quem deve tirar dúvidas, a resposta é de que os livros anteriormente citados são apócrifos. De forma simples, apócrifos são obras religiosas destituídas de autoridade canônica, ou seja, são falsos, não autênticos. A explicação vai além quando percebem a falta de conhecimento da vítima (que já foi o meu caso), normalmente dão uma 'adoçada' na situação dizendo que estes livros possuem um grande valor histórico, porém sem qualquer respaldo espiritual, ou seja, não foram inspirados pelo Espirito Santo de Deus. 

   

Conclusão

    Como não devemos dar aos cães o que é santo e nem lançar pérolas aos porcos (Mt 7,6), comentários como este por parte de alguns "teólogos", não devem ser alimentados, devem o sim, ser este tipo de dúvida sanada com alguém que de fato ame a "VERDADE". Neste caso as perguntas corretas seriam então - Quem tirou estes livros da Bíblia, se até 1517 d.C. eles estavam lá? Ou, até 1.517 estes livros eram inspirados e depois não passaram mais a serem? Notável que em nenhum lugar da Bíblia está escrito quais são os livros que a compõem. A resposta é bem simples: o padre excomungado Martinho Lutero excluiu estes livros por que quis. Na verdade Martinho Lutero, o homem que em uma de suas cartas afirmava que dormia mais com o diabo do que com sua mulher (e isso é verdade, pode pesquisar), uma ex-freira, fez mais que isso, ele adotou o mesmo Antigo Testamento dos Judeus de Jerusalém, que rejeitaram O Messias, Jesus Cristo, pregando-O na Cruz! Não podemos nos olvidar de que quem organizou a Bíblia foi a Igreja Católica.

    Martinho Lutero e seus sucessores hereges é que alteraram a Bíblia, vez que os Apóstolos e Evangelistas, ao escreverem o Novo Testamento em grego, citavam o Antigo Testamento “alexandrino”, escrito em grego, mesmo quando diferia do texto em hebraico. Para comprovar estes fatos, basta ver Mateus – 12,3 (que cita Isaías 7,14) e Hebreus – 10,5 (que cita Salmo 40,7)  lembrando que estes escritos NÃO fazem parte da Bíblia dos Judeus de Jerusalém-Jâmnia. Por conseqüência, O Livro Sagrado de “Alexandria” foi o Livro que os Apóstolos e Evangelistas nos deixaram. Se os Apóstolos eram, por todo tempo, inspirados e guiados pelo ESPÍRITO SANTO, então este Antigo Testamento de “Alexandria” é o que devemos aceitar. Ora, Martinho Lutero foi contra a Igreja e tirou da presença física de Deus (Eucaristia) milhões de fiéis, portanto, ele causou a discórdia e a divisão do cristianismo, logo, fez o que Satanás desejava, se o número de Satanás é 6, a bíblia que Lutero acolheu tem 66 livros, lógicamente concordando com os judeus que foram contra Cristo, juntando estes números temos... 666? Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta (Apocalipse 13,18)... Bem, deve ser só coincidência não é mesmo?!

        Complementando, os sete livros que não estão contidos nas Bíblias utilizadas pelos protestantes, não são nem de longe apócrifos, são o sim, deuterocanônicos, ou seja, foram reconhecidos ou acrescentados posteriormente ao cânone. Outro fato muito interessante, é que os próprios judeus tiveram muitas dúvidas quanto a validade ou não destes livros, reunidos em Jerusalém, dentre os critérios, estariam o de que somente os escritos em HEBRAICO é que seriam recepcionados, como estes livros estavam em grego, foram retirados do cânon judeu, e isso ocorreu por volta do ano 200 da era do Nosso Senhor, ou seja, os protestantes tomaram a mesma decisão dos judeus que negaram a Cristo. Isso os católicos devem ter na ponta da língua.

 

Sancte Michael Archangele, defende nos in praelio!

Kleber Batista.

Tópico: católica e protestante

Não foram encontrados comentários.

Novo comentário